Daciolo pede ao TSE anulação do 1º turno e voto em cédula
Ex-presidenciável justifica pedido pelos “indícios de fraudes” das urnas eletrônicas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu no dia 11 de outubro uma representação em nome do Cabo Daciolo(Patriota) para que fossem convocadas novas eleições. Ele alegava que foi prejudicado pelas urnas eletrônicas e que o resultado final não representaria a vontade popular. A resposta da Corte que supervisiona o processo eleitoral brasileiro foi negativa.
Inconformado, o ex-presidenciável ingressou nesta quarta-feira (17/10), com um mandado de segurança no Tribunal, pedindo a anulação do primeiro turno e à adoção do voto em cédulas em lugar do sistema eletrônico vigente.
A justificativa apresentada por Daciolo e seu partido é que um novo pleito se faz necessário “em função de relatos de mau funcionamento do sistema eletrônico e de indícios de fraudes, aliados ao enorme quantitativo de urnas recolhidas pela Justiça”.
O político assegura: “Agora tem um mandado de segurança… Nós temos o direito de voto em cédula já”. Citando a legislação eleitoral, lembra que existe “possibilidade de adoção do voto em cédulas em situações emergenciais. Por isso o [mandato] de segurança foi impetrada”.
O TSE recebeu pelo menos 16 mil denúncias de irregularidades que não foram apuradas na totalidade. Em declarações oficiais, a ministra Rosa Weber vem garantindo que não há nenhuma comprovação que haja fraude.
Tendo ficado em sexto lugar na corrida eleitoral deste ano, Daciolo somou 1.348.323 votos (1,26% do total). Em suas redes sociais, ele vem dizendo seguidamente que “a eleição ainda não acabou” e que será “o próximo presidente da República”.