Em entrevista ao canal Fox News, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre polêmicas que o cercam, como ser chamado de homofóbico, além de novas acusações como o caso da morte da vereadora Marielle Franco.
Sobre as acusações de ser homofóbico, Bolsonaro respondeu: “Não tenho nada contra homossexuais nem contra mulheres e não sou xenófobo, mas quero ter minha casa em ordem. A definição de família para mim é uma só, aquela da Bíblia. Se você quer se envolver numa relação homossexual, vá adiante, mas não podemos deixar o governo levar isso para a sala de aula e ensinar isso para crianças de cinco anos”, declarou.
O presidente brasileiro se defendeu das acusações e se colocou como vítima de fake news, por usarem “comentários fora de contexto” para acusá-los. ” Se eu fosse tudo isso, eu não seria eleito presidente. Há um grande número de notícias falsas, mas a população aprendeu a usar redes sociais e pessoas não mais acreditam nem confiam na imprensa tradicional”.
A respeito das ligações que fazem entre a família do presidente e os assassinos da vereadora Marielle Franco, Bolsonaro esclareceu todas as confusões que são feitas com o objetivo de atingi-lo.
A começar pela afirmação de que um dos acusados era vizinho de Bolsonaro. “Sou um capitão do Exército brasileiro, e parte dos oficiais da polícia do Rio de Janeiro é de grandes amigos meus. Por coincidência, um desses suspeitos de ter matado a Marielle não era na verdade vizinho meu, mas morava do outro lado de uma outra rua [do condomínio]”.
Sobre a afirmação de que um de seus filhos teria namorado a filha deste suspeito, Bolsonaro respondeu que questionou seu filho mais novo, Jair Renan Bolsonaro, que afirmou ter “namorado todas as meninas do condomínio”, por isso não se lembrava de qual delas era a filha do sargento reformado da PM, Ronnie Lessa.