Fatou Bensouda, promotora do Tribunal Penal Internacional (TPI), acusou Israel de cometer crimes de guerra e anunciou a abertura de investigação contra o país.
A decisão gerou muitas críticas de Israel, que acusam o tribunal de ignorar os crimes de guerra cometidos no Irã, Síria e Turquia, de forma a usar a decisão para deslegitimar o Estado judeu.
Segundo o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, a decisão será usada como “uma arma política para deslegitimar o Estado de Israel”, acrescentando que foi um “dia sombrio para a verdade e a justiça”.
Netanyahu também afirmou que o tribunal atendeu aos interesses palestinos, “que não têm um estado, e acusaram a única democracia no Oriente Médio, que opera de acordo com os mais altos padrões legais das democracias ocidentais, sobre as quais o tribunal não tem jurisdição”.
“Transformar o fato de que os judeus estão vivendo em suas terras em um crime de guerra é um absurdo de proporções inimagináveis”, criticou.