Senadores republicanos pedem a Trump para mandar enviado especial à Nigéria para acabar com o genocídio cristão
Os senadores apontam 40.000 mortes ligadas a ataques do grupo terrorista islâmico Boko
Dois senadores republicanos estão pedindo ao presidente americano Donald Trump para proteger os cristãos que enfrentam perseguição brutal em curso de grupos islâmicos na Nigéria.
Os senadores republicanos do estado de Iowa, Joni Ernst e Chuck Grassley, enviaram recentemente uma carta a Trump, pedindo ao presidente que considere mandar um enviado especial para ajudar a acabar com o genocídio cristão na Nigéria.
Em sua carta, os senadores apontam 40.000 mortes ligadas a ataques do grupo terrorista islâmico Boko Haram.
Juntamente a outros militantes islâmicos conhecidos como pastores nômades Fulani, o Boko Haram há muito tempo ameaça a vida dos cristãos no país da África Ocidental.
Dois anos atrás, durante uma reunião, o presidente americano pediu ao presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, para proteger “civis inocentes de todas as religiões”.
Mas Ernst e Grassley querem que mais seja feito para proteger a vida dos cristãos.
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No início deste mês, um relatório foi divulgado por uma organização nigeriana (Intersociety) estima que cerca de 620 cristãos foram mortos no país africano por militantes islâmicos apenas nos primeiros cinco meses de 2020.
A Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito (ISCLRL), uma organização não alinhada com o governo nigeriano, divulgou o relatório que também alertou que pastores nômades militantes Fulani e o Boko Haram intensificaram sua violência anticristã no antigo Cinturão Médio e Nordeste (regiões do país) com a queima ou a destruição de centros de culto e a prisão de cristãos. Além disso, centenas de casas foram destruídas.
A ISCLRL, chefiada por Christian Emeka Umeagbalasi, observou em seu relatório que nada menos que 620 cristãos indefesos foram mortos desde o início do ano, sem nenhuma ação de represália do governo ou das forças militares nigerianas contra os Fulani ou o Boko Haram.
“As atrocidades contra os cristãos não foram controladas e chegaram a um apogeu alarmante com as forças de segurança do país e atores políticos preocupados, olhando para o outro lado ou conspirando com os jihadistas”, afirmou o relatório.
A organização também estimou que, desde 2009, mais de 32.000 cristãos foram mortos no país por militantes islâmicos.
A Nigéria é um dos países que mais sacrificam cristãos no mundo. O país ocupa a 12ª posição na Lista Mundial de Perseguição da Portas Abertas de 2020.
A Portas Abertas publica anualmente o ranking dos países em que os cristãos mais sofrem perseguições.
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A grande mídia e a comunidade internacional permanecem em grande parte silenciosa, enquanto a matança impiedosa de cristãos nigerianos pelos terroristas muçulmanos continua.
Com informações, CBN News.