Apenas 350 kg de Urânio enriquecido permanecer no país.
O Irã admitiu ter enriquecido 24 toneladas de urânio desde que assinou o acordo nuclear de 2015 do Plano de Ação Integral Conjunto (JCPOA), segundo o chefe da Organização de Energia Atômica do Irã, Ali Akbar Salehi.
Segundo a rádio Farda, o regime islâmico alegou ter limitado seu estoque de urânio enriquecido a 300 kg, que fazia parte da JCPOA. Ele não explicou o que quis dizer com a sua declaração ou o que aconteceu com as 24 toneladas de urânio enriquecido.
A declaração foi dada durante uma sessão de membros do parlamento iraniano, que discutiam as últimas tratativas sobre o acordo. Os membros que formam o grupo de discussão são ligados ao líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei.
O discurso de Salehi foi interpretado por analistas como uma demonstração de força, sinalizando que eles podem retomar o enriquecimento acima do permitido caso os países europeus também se retirem do acordo, como fez os Estados Unidos.
Uma comissão está analisando se o Irã violou o limite de enriquecimento de 3,57% em julho e ultrapassou os 300 kg permitidos. O Irã tem afirmado que deseja manter o acordo da JCPOA.
O Irã defende que a Europa garanta os interesses do país diante das sanções impostas pelo presidente americano, Donald Trump.