Comissão da Liberdade Religiosa dos EUA confirmou libertação do pastor.
Um pastor cubano foi solto após ficar mais de um ano preso por se recusar a enviar o filho para escola comunista no país. Ramón Rigal foi preso em 16 de abril de 2019 juntamente com a esposa, Ayda Expósito.
O casal havia se recusado a enviar seus filhos para ser doutrinado na escola controlada pelo regime cubano, que promove socialismo e ateísmo.
Ambos haviam sido condenados por crimes, incluindo “outros atos contra o desenvolvimento normal de um menor”, segundo informa a Comissão dos Estados Unidos sobre Liberdade Religiosa Internacional (USCIRF, na sigla em inglês).
Ayada, esposa do pastor, já havia sido solta em abril, mas o evangélico continuava preso, mesmo diante de diversos apelos de organizações internacionais.
“Saudamos a libertação do pastor Rigal e estamos entusiasmados por ele poder voltar para sua família. Essa não foi a primeira vez que o pastor Rigal e sua esposa foram presos por causa de suas crenças religiosas”, disse o comissário do USCIRF, James Carr.
O comissário também criticou o regime ditatorial, afirmando que eles devem “deixar de assediar esse casal” e permitir que os pais possam criar seus filhos de acordo com sua fé, sem interferência do Estado.
O regime cubano mantém preso um jornalista independente chamado Roberto Jesus Quinones Haces, que foi detido depois de tentar cobrir o julgamento do casal, sendo condenado por “desobediência”.
Outros jornalistas que tentaram informar sobre a situação do casal também foram perseguidos e ameaçados, recebendo multas e acusações criminais com base em uma lei que regula o uso da internet.