Séries bíblicas de TV fazem sucesso de público e quebram recordes de audiência
Séries de TV com temática bíblica não são sucesso apenas no Brasil, e apostando nisso, produtores do canal History Channel produziram um programa em capítulos sobre a história que a Bíblia conta.
Por aqui, a aposta se mostrou bastante válida com as atrações apresentadas pela TV Record nos últimos anos. Embora o History Channel seja um canal com filiais em todo o mundo, a série foi exibida primeiro nos Estados Unidos, e registrou ótimos índices de audiência, superando a elogiada série de ficção The Walking Dead, do canal AMC.
Intitulada “The Bible”, a série estreou no último domingo, quebrando recordes de audiência para as TVs por assinatura, registrando mais de 13 milhões de espectadores, no horário entre 20h00 e 22h00.
“Nós não poderíamos estar mais felizes com o sucesso inicial de ‘The Bible’ no History Channel. O mundo está assistindo agora e estamos incrivelmente humildes pela reação à série… Em última análise, ‘The Bible’ será vista e sentida por milhões ao redor do globo”, comemoram os produtores executivos Roma Downey e Mark Burnett, segundo informações do Huffington Post.
Os temas bíblicos tem atraído ainda outras emissoras, que atentas ao interesse do público por mais informações sobre a Bíblia, produzem não apenas documentários, mas entrevistas e debates sobre os temas.
A Fox News promoveu um debate entre o escritor e apresentador Bill O’Reilly e o pastor Robert Jeffress, da Primeira Igreja Batista em Dallas, uma megaigreja de onze mil membros.
Anteriormente, O’Reilly já havia dito que “muito do que a Bíblia fala é alegoria” e que existem “algumas contradições entre Mateus, Marcos, Lucas e João”, durante uma entrevista com os produtores da série “The Bible”.
No programa com Robert Jeffress, O’Reilly questionou se o pastor cria que Adão e Eva realmente existiram e se ele optaria por acreditar nisso em vez da teoria da evolução. Jeffress respondeu: “Absolutamente, sim. Eles viveram no Éden. Eles eram seres humanos reais e Jesus afirmou isso em Mateus 19, e então eu acho que Jesus sabia o que ele estava falando. Jesus disse que Deus criou o homem e a mulher no jardim e Ele os uniu em casamento”.
De acordo com o WND, o apresentador retrucou dizendo que se o pastor acreditava em Adão e Eva, havia “uma série de outras coisas” que ele deveria acreditar: “O incesto é um deles, porque a corrida teve de procriar fora das crianças que Adão e Eva tiveram. Então você tem que rejeitar a ciência da evolução e datação por carbono e todas essas coisas. Então é essa crença incompatível com a ciência. Ou estou errado?”, questionou, para a resposta categórica do pastor Jeffress: “Eu acho que você está errado em um ponto: a Bíblia não contradiz a verdadeira ciência. Pode contradizer os modismos que não passam de teoria científica, e que estão sempre evoluindo. Por exemplo, pensava-se que o cosmos sempre existiu. Mas depois tivemos Sir [Fred] Hoyle, que nomeou o Big Bang Theory, e que disse: ‘Adivinhem, o universo começou há 13,7 bilhões de anos”.
Outra atração que deverá conquistar grande audiência e gerar polêmica em todo o mundo é o especial de Páscoa que a rede britânica BBC está produzindo, e que comparará a crucificação de Cristo com a causa dos ativistas gays.
O programa será apresentado na Rádio 4, que faz parte da rede BBC, pelo ativista gay Benjamin Cohen, e tentará a comparação dizendo que os homossexuais não são compreendidos assim como Jesus o foi, e que a “crucificação” pode acontecer à comunidade gay por incompreensão.
Cohen, que tem origem judaica, se baseia em suas impressões das passagens bíblicas para construir seus argumentos: “O sentimento de ser abandonado por Deus é percebido nas palavras de Cristo nas narrativas de Marcos e Mateus, onde ele diz: ‘Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?’”, afirma, para aludir à causa gay.
A postura de Cohen, entretanto, tem sido considerada blasfema: “Embora tenhamos uma imensa compaixão por aqueles que são rejeitados pela sociedade, comparar a rejeição causada por escolhas comportamentais com o que as autoridades fizeram com Jesus é uma blasfêmia”, pontuou Andrea Williams, diretora da Christian Concern.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+
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