O diretor da Telexfree, Carlos Costa, afirma que foi “usado por Deus” para fazer o que fez
Na última quinta-feira (14) a Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) recebeu o diretor da Telexfree, Carlos Costa, e vários divulgadores da empresa para que o empresário falasse a respeito dos benefícios do empreendimento e sobre a luta judicial travada desde junho de 2013, em que os bens da empresa estão bloqueados. Durante seu discurso, Costa chegou a afirmar que Deus o usou para fazer o que fez com o negócio.
Ao defender a Telexfree, Carlos Costa afirmou que o negócio é uma oportunidade de distribuição de renda para várias pessoas e que esse é o único apoio necessário para a luta continuar.
O empresário ressaltou em seu discurso que é “um enviado de Deus” e que é preciso a criação de uma lei específica para regulamentar as empresas de marketing multinível.
– As pessoas hoje conheceram o que é realmente uma distribuição de renda. Essas pessoas que tiveram potencial dentro delas nunca tiveram oportunidade. Eu estou aqui de passagem e Deus me usou para fazer o que eu fiz e isso ninguém vai tirar – afirmou Costa.
– Ninguém vai querer voltar para trás, então nós vamos fazer sim algo que já deveria ter sido feito no mínimo há 20 anos, que é uma lei que regulamente o marketing multinível – completou, ressaltando que perder o processo representa um retrocesso.
Costa comparou ainda o negócio da Telexfree com empresas como Google e Facebook, afirmando que tais empresas “só vendem comunicação e entretenimento”, mas não são fechadas pela justiça, diferente do Telexfree que, segundo ele, vende um serviço de Voip.
– A Telexfree vende Voip, que é um sistema de conversação por IP. O Facebook e o Google são 50 vezes maiores que a Telexfree e só vendem comunicação e entretenimento, não tem nenhum produto, são bilionários e ninguém fecha os dois – argumentou o empresário.
O convite para a presença dos representantes do Telexfree na Aleac partiu do deputado estadual Moisés Diniz (PC do B-AC), presidente do Comitê de Apoio aos Divulgadores da Telexfree. Porém Diniz afirma que a audiência não significa apoio da Casa à empresa, visto que ela está sob investigação judicial.
– A Aleac não pode prestar apoio ou solidariedade porque a empresa está sendo julgada. Estamos aqui para receber e ouvir o diretor e as sua razões – explicou.
Por Dan Martins
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