Jovem Interativo

O pastor Marco Feliciano (PSC-SP) desistiu oficialmente de sua candidatura ao Senado nas próximas eleições. O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) aguardava a decisão do governador paulista Geraldo Alckmin sobre o apoio à sua candidatura, mas optou por tentar a reeleição à Câmara dos Deputados.

Um segundo motivo, apontado pelo jornalista Lauro Jardim, da revista Veja, é que o vereador paulistano Carlos Apolinário (PMDB), membro da Assembleia de Deus, planeja concorrer ao Senado, e isso dividiria o voto dos evangélicos, facilitando o caminho para a reeleição do petista Eduardo Suplicy.

Em seu perfil no Twitter, Feliciano evitou criticar o governador Geraldo Alckmin, e agradeceu as manifestações de apoio recebidas de líderes evangélicos de expressão nacional, como apóstolo Renê Terra Nova e os pastores Silas Malafaia e Samuel Ferreira, além de deixar anunciado que em 2018 tentará a cadeira de Senador.

“São Paulo tem 30 milhões de eleitores. Em 2014 haverá apenas uma vaga para o Senado. O senador deverá ser eleito com no mínimo 9 milhões de votos paulistas. Para isso precisará de um palanque com um candidato ao governo bem forte. O gov. Alckimin não me disse nem sim nem não. Ou seja: precisaria de mais tempo pra decidir. Quanto mais tempo passa, mais difícil fica explicar aos eleitores que ficam em dúvida sobre senador/deputado. Muita gente divulgando que eu viria ao Senado e por isso já estavam fechando apoio a outros pré-candidatos a deputado federal. Não tendo mais tempo e nem uma resposta do governador Alckimin, decidi ser pré-candidato a dep. federal pra fortalecer o PSC/SP e permitindo Deus em 2018, com 2 vagas no Senado e as portas se abrindo, tentarei uma vaga na Câmara Alta, mas só em 2018. Em 2014 tentarei a recondução a Câmara dos Deputados. Agradeço ao pastor Malafaia, ao apóstolo ReneTerra Nova, ao pastor Samuel Ferreira e a todos quantos me apoiariam nessa empreitada ao Senado. E conto com o apoio destes lideres para a minha pré-candidatura como Deputado Federal”, explicou Feliciano.

Por Tiago Chagas