Aracaju Solidário atrai multidão e arrecada 8 mil quilos de alimentos
A quinta edição do Aracaju Solidário aconteceu na noite desse sábado (8), na praça dos mercados centrais da capital sergipana. O evento tem como foco principal a arrecadação de donativos e este ano atraiu uma multidão que doou oito mil quilos de alimentos a serem entregues a cinco instituições, entre elas o Grupo de Apoio à Criança com Câncer (GACC) e a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Aracaju (APAE).
Para o vereador Valdir Santos, organizador da festa, esta é uma oportunidade do cristão exercer a sua fé e se aproximar da comunidade em geral. “A fé sem obras é morta. Nós temos fé e precisamos levar as nossas obras, cumprindo o nosso papel de cristão e de cidadão ao estender as mãos para as pessoas que realmente precisam de ajuda. Deixamos as quatro paredes e estamos vindo às ruas abençoar a vida das pessoas, independente de religião”, enfatiza.
O vereador agradeceu a toda sua equipe que somou esforços na promoção do Aracaju Solidário. Ele ainda agradeceu ao prefeito de Aracaju, João Alves Filho, que prestigiou o evento, conversou com as bandas e distribuiu sorrisos e abraços entre todos os presentes.
Além das boas ações, o Aracaju Solidário teve boa música. A festa foi aberta pela banda Thrive RD, da Igreja Pentecostal Herdeiros da Promessa, no Bairro Lamarão, que aqueceu o público. Em seguida o palco foi invadido pelo Rock’n’Roll da banda Verbalize. O cantor Lucas Abreu, já bastante conhecido do público, animou a todos presentes com novas canções e músicas que marcam a sua carreira, como “Tchau Tchau”.
Passava das 22 horas e a energia dos participantes parecia só aumentar, isso porque estava chegando a hora da banda mais esperada da noite subir ao palco. Juninho Afram (guitarrista), Jean Carlos (tecladista), Duca Tambasco (baixista) e Mauro Henrique (vocalista), ou simplesmente, Oficina G3, tomou conta da praça dos mercados e levou o público a formar um coral elétrico, que não perdeu o fôlego um só segundo.
Além das músicas que compõem o álbum Histórias e Bicicletas, lançado em 2013, a banda paulista arrepiou a todos fazendo uma viagem por composições antigas, mas que estão eternizadas na memória de quem curte o som do Oficina, como “Naves Imperiais”, “Até Quando?” e “Incondicional”.
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Antes de subir ao palco, os integrantes da Oficina conheceram o pequeno João Marcos, 8 anos. Ele tem paralisia cerebral e desde que nasceu passou a ouvir as canções e se tornou um fã. Conhece todos os álbuns e nesse sábado assistiu pela primeira vez a um show da banda.
No camarim, os pais contaram a história da criança, a sua admiração pelo grupo, tiraram fotos e ainda trocaram contatos. João Marcos foi recebido com muito carinho e atenção, uma representação clara do refrão de uma das músicas do G3: “Compartilhar, partilhar do choro e da alegria. Compadecer, padecer da dor que se faz minha”. Uma demonstração do que é viver o que se canta.
Tomando como referência a história bíblica do Bom Samaritano, o baixista, Duca Tambasco, salientou o papel da igreja no meio da sociedade. “A igreja tem um papel primordial nesse tipo de ação porque falar do amor é envolver as pessoas com atitudes de amor, com solidariedade, ajuda ao próximo. Jesus nos ensinou a não deixar as pessoas à beira do caminho e a vê-las com amor não só numa retórica, mas arregaçando as mangas para fazer algo. Esses eventos precisam se tornar cada vez mais comuns em nosso meio e a gente tem que se envolver e não ficar só assistindo de camarote”, afirma.
Por Will Rodrigues
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