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Aline Barros sobre era gospel: “Entenderam que não somos um povo que deve ser ignorado”

Aline Barros sobre era gospel: “Entenderam que não somos um povo que deve ser ignorado”
junho 15
22:24 2015

Música – Para alguns sociólogos, a relevância cristã é reflexo da nova guinada conservadora no país. Aline esclarece que, na verdade, é reflexo da graça de Deus. “Se não fosse a oração da igreja, confesso que não saberia dizer onde estaríamos hoje.”

Aline Barros já ganhou seis Grammys. Seus shows chegam facilmente a um público de 40 mil pessoas. Sua autobiografia foi um dos livros mais vendidos em 2010. Em 20 anos de carreira, cerca de 7 milhões de discos foram vendidos. Mais, por exemplo, do que Daniela Mercury comercializou no mesmo período.

Nos últimos anos, artistas-pregadores vêm ganhando espaço na mídia e relevância em diversos segmentos sociais. Alguns nomes como Aline, a pastora carioca de 38 anos, faturam alto com isso. “Acho que a igreja tem crescido e as pessoas entenderam que nós não somos um povo que deve ser ignorado. A gente vê que as pessoas e as empresas têm realmente investido, direcionado o foco para o gospel. Não sei aonde vamos chegar, mas fico muito feliz com isso”, diz Aline, que foi a primeira cantora cristã a se apresentar em um programa da Rede Globo, em 1995.

Para alguns sociólogos, a relevância cristã é reflexo da nova guinada conservadora no país. Aline esclarece que, na verdade, é reflexo da graça de Deus. “O que é ser conservador? Eu não sei se somos. Acho que, politicamente, as coisas sempre foram muito difíceis para nosso país. Se não fosse a oração da igreja, confesso que não saberia dizer onde estaríamos hoje. Existe uma graça sobre o país e isso é resultado da oração da igreja.”

De jeito meigo e fala delicada, Aline vira uma leoa da fé no palco. Com a Bíblia na mão, dá sermões intensos e lê versículos antes de iniciar os louvores. Por suas músicas com estilo pop, já chegou a ser comparada à sertaneja Paula Fernandes. Mas para ela, sua única referências é Jesus.

“Não tenho nenhum artista favorito, em específico, ninguém. Tem várias pessoas que tenho um carinho especial no meio [artístico]. Como o Roupa Nova, que participou do meu primeiro disco. Mas minhas referências são só do universo da igreja”, ressalta.

Sobre o polêmico assunto do homossexualismo, Aline é enfática. Cada um é livre para fazer o que quiser, como os evangélicos que protestaram contra a homofobia na última edição da Parada Gay, em São Paulo. Mas não foi assim que Jesus ensinou.

“Nós achamos que devemos continuar firmes no que a Bíblia ensina, naquilo que a gente entende como princípio para uma família. Como igreja e pessoas que seguem a palavra de Deus, buscamos a coerência”.

Neste sábado (13), Aline gravou o décimo DVD da carreira no HSBC Arena, Rio de Janeiro. Os negócios não param por aí. “Tenho projeto de um novo DVD infantil, que sai agora em julho.Temos um livro que está sendo preparado no segundo semestre, o ‘Extraordinária Graça’, com o meu testemunho, para sair casado com o DVD do show no Rio. Também tenho um CD em inglês para sair no segundo semestre. E ainda teremos uma turnê infantil para o futuro. Vou te falar, graças a Deus,a gente não para nunca”, diz Aline.

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