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“Não há cristão homofóbico”, garante presidente da bancada evangélica

“Não há cristão homofóbico”, garante presidente da bancada evangélica
novembro 04
19:53 2018

Pastor Takayama acredita que críticas à oração de Bolsonaro são injustas

O deputado federal Hidekazu Takayama (PSC/PR) tem 16 anos de atuação parlamentar. Presidente da bancada evangélica, ele contrariou seu partido e fez campanha para Jair Bolsonaro. Ele acredita que o presidente eleito é “praticamente unanimidade” entre o segmento.

“Há por convergência de ideais. Ele é cristão, prioriza os valores da família cristã e valoriza Deus”, declarou ao jornal Zero Hora. O fato de Bolsonaro se declarar católico, pouco muda essa percepção.

“O católico e o evangélico não diferem em nada nessas questões, como ideologia de gênero ou aborto, em que hoje vemos o Judiciário querendo legitimar, entrando em área que é do Legislativo. O Legislativo é que é o espelho da sociedade. Se tem muito cristão aqui, é porque tem muito cristão no país. Mas o Estado não é laico? A administração é laica, mas ela tem de entender que está governando para uma maioria cristã”, elabora.

O parlamentar destaca que é preciso desfazer algumas ideias pré-concebidas que vem sendo faladas incessantemente pela mídia. “Não queremos ditadura da maioria. Mas também jamais vamos aceitar a ditadura de uma minoria”, assegura.

“Não estamos dizendo que uma pessoa adulta não possa escolher a sua opção sexual. Não há cristão homofóbico. Nenhum assassinato de homossexual foi praticado por um maluco católico ou evangélico”, garante o paranaense.

Em sua opinião não há nenhum problema algum em Bolsonaro ter começado o discurso da vitória com uma oração e ter ido a um culto como seu primeiro ato pós-eleição. “Ele sinalizou que acredita em Deus e não é ateu como o outro lado. Para o ateu, mentir não é falta de caráter”, defende.

Ao comentar as críticas da mídia pelo fato de as orações gerarem “incômodo” para os brasileiros que não são cristãos, Takayama propõe uma inversão no raciocínio. “Quando houve [presidentes] ateus, os cristãos simplesmente aceitaram”, encerra.