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Twitter e Facebook comunicam ao TSE que Bolsonaro não pagou impulsionamento

Twitter e Facebook comunicam ao TSE que Bolsonaro não pagou impulsionamento
novembro 12
21:47 2018

Acusação de jornal sobre compra de disparos no WhatsApp nunca foi provada

A pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os escritórios brasileiros das redes sociais Twitter e o Facebook informaram nesta segunda-feira (12) que a campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro não pagou para disseminar conteúdo na internet.

A comunicação oficial foi enviada após pedido do ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas de Bolsonaro, que questionou sobre o pagamento pelo impulsionamento de conteúdo. Google, Instagram e WhatsApp também precisam prestar informações.

O Twitter Brasil disse que as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) “não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”.

Por sua vez, o Facebook atestou que a página e as contas oficiais do candidato do PSL mencionadas pelo TSE “não contrataram impulsionamento de conteúdos no período entre 16 de agosto de 2018 e 28 de outubro de 2018”.

Em ambos os casos, para que seja feita a identificação se terceiros pagaram por impulsionamento, a Justiça Eleitoral precisa da indicação das URLs correspondentes, “nos moldes da legislação vigente”.

Denúncias sem provas

Uma das grandes polêmicas das eleições de 2018 foi uma denúncia do jornal “Folha de São Paulo” sobre o suposto uso de Caixa 2 para disparar milhões de mensagens contra o Partido dos Trabalhadores através do mensageiro WhatsApp, que pertence ao Facebook.

Até o momento a Folha não apresentou provas. Mesmo assim, o PT entrou com um pedido no TSE para declarar Bolsonaro inelegível por oito anos, acusando-o de “abuso de poder econômico”.