Troy Newton, da Operation Rescue, afirma que essa insensibilidade com bebês é comum em clínicas de aborto.
Circula pelas redes sociais um vídeo onde dois homens de jalecos brancos, aparentemente médicos, brincam com bebês abortados enquanto outras pessoas que estavam na sala riem.
Por falta de informações precisas – onde e quando foi gravado o vídeo, muitas pessoas passaram a dizer que se tratava de bonecos usados em aulas de medicina e que não eram bebês reais.
Mas em entrevista ao site Life News, o ativista pró-vida Troy Newman, da Operation Rescue, garante que são bebês reais, pois em um deles é possível ver um corte na nuca, o que é faz parte do processo de aborto.
“A partir de pistas encontradas no vídeo, é óbvio que este vídeo é autêntico e que houve brincadeiras desrespeitosas com os corpos de bebês mortos”, disse Newman.
Ainda segundo a Life News, a ferida visível no segundo bebê é feita com uma tesoura na medula espinhal, procedimento feito em bebês nascidos vivos durante aborto de “baixa qualidade”.
Quem usava esta técnica era o médico abortista Kermit Gosnell, que atuava na Filadélfia. Ele chegou a ser condenado por assassinato.
Também pode ser um corte causado em procedimentos de aborto tardio, quando o bebê está todo formado. Nesses casos, o médico insere um tubo de sucção na parte de trás do pescoço do bebê e extrai todo o conteúdo do crânio.
O vídeo é falso? É fake news?
A Life News apurou que a primeira menção do vídeo foi feita em uma página do Facebook chamada “Vídeos Mundo Curioso” que já deletou o vídeo com mais de 9,3 milhões de views (ou o conteúdo foi removido pela própria plataforma).
Depois o vídeo foi postado no canal Red Capital News, no Youtube, em junho do ano passado. Também sem informações sobre onde e quando aconteceu a filmagem. O vídeo foi removido pelo Youtube por “violar a política sobre conteúdo violento ou explícito”.
O vídeo então foi parar no Twitter, na conta de @KBMAGAFL e agora na conta da própria Life News também no microblog.
“No entanto, a fonte original do vídeo, onde e quando foi tirada, e de onde os corpos de bebês abortados vieram, permanece um mistério”, entende o ativista.
Não há como saber se os homens brincando com os restos dos bebês estavam envolvidos no processo de aborto. Troy Newton acredita também que os bebês abortados tenham sido doados a um hospital ou centro de pesquisa.
“A insensível falta de consideração pela vida desses minúsculos seres humanos é tão nojenta quanto parece. Sabemos, pelos nossos próprios informantes confidenciais, que esse tipo de humor negro ocorre nas instalações de aborto, e esse vídeo coloca a situação diante dos nossos olhos”, encerra Newton.