Kirk Franklin defende que a Bíblia não é homofóbica

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Kirk Franklin defende que a Bíblia não é homofóbica

junho 16

22:26 2019

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👤by Evenilson Batista

“As pessoas é que não entendem as Escrituras, disse o cantor

Em entrevista ao programa de rádio The Breakfast Club, o cantor gospel Kirk Franklin falou não apenas de seu novo álbum, Long Live Love, mas também de temas polêmicos como aborto e homossexualidade. Em suas declarações, ele defendeu que as pessoas precisam compreender o que a Bíblia realmente ensina.
– Toda a Escritura é inspirada por Deus… mas o que temos que entender também é que o Cânon das Escrituras ainda está vindo de um lugar de um Deus amoroso. Deus não tem como propósito odiar gays. A Bíblia não é um manual sobre como odiar os gays – disse.

O co-apresentador do programa, Charlamagne, questionou o músico, afirmando que não consegue ver o amor na Bíblia. Diante disso, Kirk rebateu.

– Não há nada de homofóbico na Bíblia. O que acontece é que as pessoas (homens e mulheres) não foram necessariamente ensinadas a fazer uma exegese e por isso não entendem as Escrituras, não compreendem a totalidade do texto. Porque se você vai chamar uma coisa de pecado na Bíblia, você não pode apagar esse texto e precisa perceber que orgulho e inveja, [também são pecados] – afirmou.

Já quanto ao aborto, Franklin revelou que sua mãe biológica não queria o seu nascimento e pensou em tirá-lo. Além disso, ele confessou um erro que cometeu há muitos anos e disse que já se retratou com a jovem, levando-a até um local onde receberia apoio.

– Lembro-me de minha mãe biológica dizendo à minha mãe adotiva: ‘Eu não queria ele, eu queria um aborto, mas você não me deixaria fazer isso’. Então, eu vivi com essa questão do abandono. Por isso sou sim uma pessoa pró-vida. Mas, ao mesmo tempo, seria hipócrita não dizer também que, quando eu era adolescente, paguei por um aborto. (…) Meu ponto é que eu sou pró-vida, mas eu ainda acredito que não tenho o direito de forçar uma mulher a fazer qualquer coisa com seu corpo, da mesma forma que eu não posso forçar alguém a se entregar a Jesus Cristo – declarou.