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Trump se reúne com líderes de Israel para apresentar detalhes do “acordo de paz”

Trump se reúne com líderes de Israel para apresentar detalhes do “acordo de paz”
janeiro 27
22:39 2020

O primeiro-ministro de Israel e o líder da oposição estão em Washington nesta segunda-feira (27) para saber detalhes do plano dos EUA para o Oriente Médio.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá se reunir nesta segunda-feira (27) com líderes israelenses na Casa Branca para divulgar detalhes de seu tão esperado “acordo de paz” entre israelenses e palestinos.

Trump se encontrará com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu e seu adversário eleitoral, Benny Gantz, no Salão Oval para negociações. Washington convidou o líder da oposição para garantir que o próximo líder de Israel, após as eleições de 2 de março, estará por dentro do acordo.

O convite aos líderes israelenses foi feito na semana passada pelo vice-presidente dos EUA, Mike Pence, durante visita a Jerusalém para o Fórum Mundial do Holocausto. Antes de partir para Washington, Netanyahu disse que esperava “fazer história”.

A reunião, que será a primeira de Gantz com o presidente dos EUA, será fechada à imprensa.

Poucos aspectos políticos do acordo de paz foram divulgados, além de um plano econômico apresentado em junho de 2019, que buscava arrecadar dinheiro dos países do Golfo para financiar o projeto.

O plano foi elaborado por Jared Kushner, genro de Trump e conselheiro da Casa Branca, com a colaboração do embaixador dos EUA em Israel, David Friedman, um defensor vocal dos assentamentos israelenses.

O governo Trump conversou brevemente com os palestinos, que rejeitaram o acordo de paz antes de seu lançamento.

O acordo de paz deve favorecer fortemente Israel, de acordo com o jornal israelense Times of Israel, permitindo anexar grande parte dos assentamentos da Cisjordânia e a soberania em Jerusalém. No entanto, é improvável que o plano tenha apoio internacional se prejudicar a perspectiva de uma solução de dois estados.

No Twitter, porém, Trump fez um alerta sobre as alegações da imprensa: “Os relatórios sobre os detalhes e o cronograma de nosso plano de paz são puramente especulativos”.