Ditadura comunista segue reprimindo o cristianismo.
Apesar de a igreja perseguida na China não ser notícia na mídia secular, a perseguição aos seguidores de Cristo continua a todo vapor no regime comunista, mesmo em meio à pandemia de coronavírus.
De acordo com nova denúncia do ministério Bitter Winter [Inverno amargo], o Partido Comunista Chinês (PCC) fechou pelo menos 400 locais de culto na cidade de Shangrao, na província de Jiangxi.
No condado de Yugan, foram 234 locais fechados recentemente, com 48 templos da Three-Self no mês de abril. Um pastor local revelou ao ministério que o governo central provincial planeja “retificar” o cristianismo na localidade.
Afirmou também que as igrejas receberam ordens de remover a cruz dos templos. Caso não o façam, “a igreja pode ser demolida quando a equipe chegar”. Muitos templos foram convertidos em centros de atividades ou bibliotecas.
O líder de outra igreja afirmou que o decreto do governo local afirmou que todas as igrejas construídas ou aprovadas após 2014, mesmo as que possuíssem todas as permissões necessárias, deveriam fechar as portas.
Nos distritos de Shangrao, Guangxin e Guangfeng, os templos e igrejas domésticas foram implacavelmente reprimidos, resultando em pelo menos mais 85 locais de culto fechados ou demolidos.
Um cristão local afirma que o governo chinês obriga os fiéis a ingressar na Igreja Three-Self – que possui maior controle estatal. Ele revela que os cristãos foram obrigados a permitir a administração estatal dos dízimos e ofertas e a cantar o hino nacional nos cultos. “Nosso local foi demolido porque nos recusamos a fazer acordos”, lamenta.
A polícia monitora os celulares dos principais líderes da igreja, portanto, a saída para os cristãos tem sido se reunir secretamente em pequenos grupos.