Grupo revela os 3 principais perseguidores cristãos de 2021
Christian Concern cria o primeiro evento Perseguidor do Ano.
O Talibã, Kim Jong Un e a Nigéria foram nomeados como os principais perseguidores cristãos pelo grupo de defesa da liberdade religiosa internacional, Christian Concern, no primeiro evento de Perseguidor do Ano.
Um relatório da ICC, que destaca 24 dos piores opressores dos cristãos com base em conversas com vítimas de perseguição religiosa e especialistas sobre o assunto, se refere ao evento como o projeto de pesquisa mais ambicioso da história da organização.
Atribuindo o rótulo de “Perseguidor do Ano” aos três principais violadores da liberdade religiosa, a ICC anteriormente emitia um relatório anual chamado Hall of Shame (corredor da vergonha), que chamava atenção para violadores da liberdade religiosa do mundo.
Jeff King, presidente da ICC, se referiu ao Perseguidor do Ano como a evolução do Hall of Shame, criado para ajudar o governo e a imprensa a entender temas muito complexos de forma rápida.
O diretor de comunicações da ICC, Mike Pritchard, enfatizou a missão da organização de restaurar e construir Igrejas nos lugares mais hostis do mundo. King revelou os nomes na lista de Perseguidores do Ano que conta com países, entidades e indivíduos específicos.
De acordo com The Christian Post, a nação africana da Nigéria, que foi classificada como o pior país para liberdade religiosa em 2021, está envolvida em uma guerra de 20 anos contra os cristãos, a qual King rotulou de genocídio.
O Talibã foi identificado pelo ICC como o grupo Perseguidor do Ano. O relatório citou o controle do Talibã sobre quem frequentava mesquitas, a invasão nas casas de cristãos e ameaças a cristãos.
O ditador norte-coreano Kim Jong Un foi escolhido como indivíduo perseguidor do ano. O relatório afirma que os Kims criaram um sistema religioso modelado na fé onde existe Deus, pai e filho, sendo que Kim Jong Un seria o filho. Qualquer ameaça a este sistema ou ao “filho” é exterminada imediatamente.
“As dinastias Kim torturaram e mataram milhões de cristãos ao longo das décadas. E eu acho que estamos familiarizados que é muito comum para os Kims ou o regime deter três gerações de uma família quando eles são identificados como cristãos sérios”, concluiu King.