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Henrique Vieira, também conhecido como o ‘pastor do PSOL’, em referência ao partido em que é filiado, oficializou a sua pré-candidatura ao cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro. Para marcar a data, uma cerimônia foi realizada na segunda-feira (13) no Clube dos Democráticos.

Vieira já foi vereador pelo Rio de Janeiro entre 2012 e 2016, e desde então vem militando nas causas políticas em defesa das pautas da extrema-esquerda. Defensor da teologia liberal, o esquerdista já chegou a desfilar em escola de samba e a celebrar união homoafetiva.

Aliado de Lula Para tentar alavancar o seu nome, o pastor do PSOL tem investido pesado nas críticas ao governo e seus apoiadores. Ele já chegou a dizer, por exemplo, que o “bolsonarismo matou Jesus”, no caso, em referência ao contexto da época de Cristo, comparado aos dias atuais.

“Eu reconheço que o fundamentalismo cristão religioso, especialmente evangélico, é semente de um fascismo no nosso país”, afirmou Vieira na ocasião. Polêmico em suas declarações, o pastor do PSOL também chegou a associar a figura da vereadora Marielle Franco, morta em uma emboscada no RJ, em março de 2018, a Jesus Cristo.

“A cruz não foi capaz de silenciar a voz de Jesus e aqueles tiros não vão silenciar a voz de Marielle. Eu quero afirmar, com todo amor e respeito, que os coronéis da fé e vendilhões do templo, Crivella, Malafaia e companhia, matariam Jesus hoje”, disse ele na época.

Para Vieira, contudo, faz parte das suas convicções derrotar o “bolsonarismo”, o que ele tem considerado como um ato de “amor”, algo que o pastor do PSOL tem retratado de forma genérica, também, ao defender uniões homoafetivas.

“Eu acredito no Deus de amor. De amor puro, plural, eterno, pra todas as pessoas. Amor que acolhe, inclui, cuida e abençoa. Creio que a Bíblia precisa ser lida a partir de Jesus e para gerar vida!”, comentou Vieira em 17 de maior passado, em referência ao Dia Internacional Contra a Homofobia, a Transfobia e a Bifobia.