Quase um milhão de abortos ocorreram nos EUA em 2020
Assassinatos de bebês em ventre materno atingiu nível alarmante.
Durante o ano de 2020, os Estados Unidos assassinou em ventre materno mais de 930.000 bebês através do aborto, representando um aumento em relação aos três anos anteriores, de acordo com o Instituto Guttmacher.
A organização de pesquisa com laços históricos com a Planned Parenthood, a maior clínica de abortos do país, divulgou seus dados de aboro para 2020 na semana passada, relatando que houve um aumento de 8% em relação aos 862.320 abortos em 2017.
Além disso, Guttmacher encontrou um aumento de 7% na taxa de aborto para mulheres de 15 a 44 anos, passando de 13,5 a cada 1.000 mulheres em 2017, para 14,4 a cada 1.000 mulheres em 2020.
Uma em cada cinco gestações terminou em aborto em 2020, um aumento de 12%, com a taxa de aborto aumentando de 18,4% em 2017 para 20,6% em 2020.
O relatório apontou ainda que, de 2017 a 2020, os abortos aumentaram 2% no Ocidente e 10% no Centro-Oeste. Os abortos também aumentaram 8% no Sul e 2% no Nordeste, respectivamente.
Segundo o instituto de pesquisa, esse aumento nos abortos foi acompanhado por um declínio de 6% nos nascimentos entre 2017 e 2020.
Surpreendentemente, o instituto sugere que menos mulheres estavam engravidando durante o período, enquanto que um percentual maior optou por assassinar o bebê no ventre.
Uma razão para o aumento, sugere o Instituto, está relacionada à “Regra de proteção da vida” do governo Trump-Pence de 2019.
A regra proibiu empresas de aborto como a Planned Parenthood, que fornece ou encaminha mulheres para abortos, de receber dólares de impostos federais, tendo sido revertido por Joe Biden.