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As Promessas de Deus

As Promessas de Deus
agosto 31
22:59 2014

Este é um dos temas bíblicos mais preciosos à vida cristã, uma vez que todos nós, em qualquer circunstância, somos dependentes das promessas de Deus exaradas nas Escrituras.biblia2

A partir da promessa da salvação, não há um momento sequer de nossas vidas que não tenhamos as nossas convicções cristãs fortalecidas por aquilo que Deus tem prometido em sua bendita Palavra. 1 – O caráter das promessas de Deus. Nos primeiros capítulos de Gênesis não aparecem apenas os juízos divinos por causa da rebelião humana, mas há também o registro da primeira promessa (Gênesis 3.15), que descortina a história da salvação, cujo desenvolvimento perpassa toda a Bíblia, e que, quanto à sua consumação, teve seu fiel cumprimento em Cristo no Calvário. Como um ato soberano de sua vontade, Deus determinou, em Cristo, prover a redenção da raça humana. O profeta Isaías refere-se aos pensamentos de Deus, seus propósitos e seus caminhos como a fonte soberana de onde se derivam todas as suas ações no seu relacionamento com o homem, inclusive as suas promessas. Parece uma verdade óbvia; porém, ela implica reconhecer que o plano de Deus para a humanidade vai muito além de nossas expectativas. Certas promessas divinas são incondicionais, tais como a vinda de Jesus; o triunfo da igreja sobre o maligno; o julgamento dos pecadores impenitentes, etc… Outras, porém, são condicionais em relação ao ser humano. Isso é o que está explicito nos versículos 6 e 7 de Isaías 55. Ali foram estabelecidas algumas condições: – buscar ao senhor, – invoca-lo, – deixar o caminho ímpio, – abandonar os pensamentos egoístas e humanos, – Converter-se, – voltar-se exclusivamente para Deus. Os que anseiam desfrutar das promessas divinas devem, portanto, levar em conta a observância dessas condições, por que a parte do Eterno já foi feita. A realização das promessas de Deus não está sujeita as circunstâncias e nem limitada pelas intervenções contrárias, seja do homem, seja do próprio Diabo, no intuito de impedir a ação de Deus. Em muitas ocasiões Satanás tentou obstar a promessa de Deus ao longo da história, mas em todas fracassou, pois nada há que possa afastar Deus dos seus propósitos. A correlação que o profeta faz entre os resultados dos pensamentos de Deus e os efeitos da chuva e da neve sobre a terra (vv 10-13) é perfeita para mostrar que não há caminho de volta naquilo que Deus decidiu realizar em seu pacto com o homem.

2 – Para quem são as promessas de Deus? Promessas Gerais: São para todos os que creem e cumprem os requisitos da fé. A promessa da salvação, por exemplo, não se limita a um povo específico, nem se restringe a um grupo de “iluminados”, como imaginam os adeptos de certos movimentos heréticos trajados de evangélicos. Ao contrário, as Escrituras garantem que todos pode ser graciosamente salvos desde que cumpram sua parte no pacto da salvação, que implica crer segundo o Evangelho, arrepender-se e aceitar a provisão de Deus, em Cristo, o sacrifício no Calvário. Promessas individuais: São as que tiveram cunho particular, mesmo que seus resultados tenham ultrapassado o próprio individuo. Como no caso d Noé, Abraão, Ana, Raabe, e tantos outros relacionados na galeria dos heróis da fé. Os conceitos expressos em cada uma dessas promessas são validos para nós, hoje, pois Deus pode e quer tratar conosco segundo os mesmos padrões. Promessas para Israel: Embora sejamos abençoados pelo fato de a nação judaica ter desempenhado papel proeminente na história da salvação, não é biblicamente correto tomar promessas específicas de Deus para Israel, muitas das quais terão cumprimento futuro, e aplica-las a Igreja. Isso só ocasiona sérios desvios doutrinários. Promessas para a Igreja: Elas aparecem implícitas em muitas passagens do Antigo Testamento e explícitas em o Novo Testamento. Elas dizem respeito ao estabelecimento da Igreja, delineando sua trajetória peregrina até as moradas eternas. Independente da nossa origem étnica, todos os que cremos no senhor Jesus e vivemos a luz do seu Evangelho, estamos sob suas bênçãos dessas benditas e gloriosas promessas.

3 – O propósito das promessas de Deus Redimir seu povo: As promessas de Deus têm como primeiro propósito redimir plenamente o seu povo. Quando Deus ordenou a Noé que construísse a arca, visava exatamente a sua redenção; o mesmo aconteceu quando Ele intimou Abraão a deixar sua terra. A promessa de livramento de Israel da escravidão egípcia também teve esse significado. Semelhantemente, essa verdade vale para a vida da Igreja. Fomos redimidos do pecado e da escravidão que nos impunha o príncipe deste mundo. Conduzir seu povo: Outro conceito implícito nas promessas de Deus é o de direção. Como podemos observar em Isaías 55.12, o resultado da palavra que sai da boca de Deus gera paz para prosseguirmos sempre em segurança, por que essa bendita palavra nos guia e nos protege. Mediante essas promessas estamos sempre certos do que o senhor espera de nós; abrigados sob essa garantia não nos desviamos nem para a direita nem para a esquerda. Sabemos o que queremos e aonde chegaremos. Abençoar seu povo: Finalmente as promessas de Deus visam abençoar seu povo, não com expectativa errada da teologia da prosperidade, que põe as riquezas como um fim e faz com que a vida cristã gire ao redor disso como se fosse a conquista suprema da vida. Tudo quanto recebemos de Deus, seja a faia em lugar de espinheiro, seja a murta em lugar de sarça, não é para o nosso deleite carnal e sim para a sua excelsa e eterna glória. As promessas apontam, assim, para Deus, o nosso Bem supremo, que nos garante uma segura caminhada até a nossa entrada nas mansões celestiais. Conclusão: As promessas de Deus asseguram-nos que ele sempre cuida de nós em quaisquer circunstâncias. Ao mesmo tempo, precisamos compreender que essas promessas acham-se vinculadas a um pacto, no qual há cláusulas, a serem observadas por nós, Deus faz a sua parte. Ele espera que façamos a nossa e que entendamos suas promessas a luz de sua soberania.

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