“Em todos os clubes que eu passei, preguei o Evangelho de Cristo”, diz Ricardo Oliveira
O jogador Ricardo Oliveira contou sua trajetória na pregação do Evangelho no futebol, em publicação nas redes sociais.
O jogador Ricardo Oliveira, centroavante do Atlético Mineiro, falou sobre sua trajetória na pregação do Evangelho em suas redes sociais nesta segunda-feira (4).
Com a chamada “não tenho do que me gloriar”, ele citou o trecho bíblico de 1 Coríntios 9:16, que diz: “Porque, se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!”
Ricardo disse que quando foi chamado para a obra de Jesus, morava na favela do Carandiru, na zona norte de São Paulo. “Aos olhos humanos nada de bom poderia vir daquele lugar”, contou no Instagram.
“As humilhações eram frequentes. As incertezas desesperadoras. A fome uma realidade. As drogas um pesadelo. Muitos amigos se foram por caminhos tortos que os levaram à morte”, acrescentou.
Ricardo relatou quão “dura” era a realidade do Carandiru. “Com 11 anos visitei meu irmão preso no pavilhão 9 do Carandiru. Morei de favor, e comia do lixo. Catava papelão na rua para ajudar minha mãe em casa. Nunca roubei nada de ninguém. Pedir nos faróis era um escape. Eu fiz de tudo, e honestamente para ajudar minha mãe”.
Até que, em 1999, ele atendeu ao chamado de pregar o Evangelho. “[Jesus] fez promessas de me levar aos quatro quantos da Terra para pregar o seu Evangelho. Não me falou como o faria. Não me disse que eu seria um jogador de futebol. Não me prometeu fama. Não me prometeu tirar da pobreza. Só me fez o convite para fazer parte do seu propósito”, contou.
Então, ele falou sobre sua trajetória: “Quando eu me dei conta, já estava dentro do palácio Real de Madrid cumprimentando o Rei da Espanha, Don Juan Carlos I. Nesse país eu preguei o Evangelho de Cristo”, lembra.
“Depois fui para a Itália, ali também preguei o Evangelho de Cristo. Em 2006 minha irmã foi sequestrada, e ficou 5 meses e meio em cativeiro. Depois fui conduzido pelo Senhor a uma terra próspera nos Emirados Árabes Unidos, ali eu também preguei o Evangelho de Cristo. Fui conduzido até o palácio do Sheik em honra”, acrescentou.
“Eu só estou falando de uma glória que não é minha. O Evangelho que eu prego não é meu. Eu não me orgulho da maneira que prego o Evangelho de Cristo. Eu só estou fazendo o que Cristo me chamou para fazer. Em todos os clubes que eu passei, preguei o Evangelho de Cristo. Deus nos criou com a capacidade de experimentar uma gama de emoções, a fim de refletir em nós a sua imagem”, destacou o jogador. “Ele é o motivo”.