Filme vai contar história de pastor que se tornou traficante e terminou na cadeia
A história de John tem vários capítulos incomuns e começa na infância, quando era explorado por seus tios em uma espécie de “clube de luta” infantil. Na vida adulta, depois de liderar um ministério de jovens, ele se tornou pastor e fundou a igreja The Living Hope.
Em 2007, uma década depois de sua fundação, a The Living Hope já era considerada uma megaigreja, com 2.000 membros. Em 2011, a congregação adquiriu o galpão de um antigo hipermercado, o que impulsionou seu crescimento, levando-a a conquistar 8.000 membros.
A igreja havia construído uma reputação de alcançar pessoas em todos os setores da sociedade, e tinha projetos sociais consistentes, ajudando pessoas em dificuldade e alimentando pessoas sem-teto.
David, filho de John Lee Bishop, passou a ter problemas com drogas depois de ter servido na Marinha e alegar ter sofrido abuso sexual. Nessa mesma época, o pastor, acima do peso, passou a abusar de analgésicos e teve um caso extraconjugal exposto, o que o levou a ser demitido da igreja que ele havia fundado.
Com a desculpa de entender o vício do filho, ele mergulhou no mundo das drogas, usando os mesmos entorpecentes. John Lee Bishop se envolveu em todo tipo de encrenca possível, incluindo sofrer agressões e ameaças de morte.
Mais tarde, tentando salvar o casamento e já envolvido com o cartel de drogas mexicano, se tornou traficante e foi preso na fronteira com os Estados Unidos e terminou condenado a cinco anos de prisão, em 2018.
Agora, a produtora New Regency fechou acordo para transformar a história de John Lee Bishop em um filme, baseado no artigo sobre sua vida publicado em 2019 pela revista Vanity Fair.
O roteirista Charles Randolph, vencedor do Oscar pelo filme A Grande Aposta (2015), assina o texto do longa-metragem, de acordo com informações do Collider.
Christian Bale, que também venceu o maior prêmio do cinema com o filme O Vencedor (2010), será o protagonista.