Cristãos sofrem mais em interrogatórios na Coreia do Norte
Relatório informa que as prisões têm o apoio do Estado com o intuito de eliminar ameaças ideológicas.
Relatórios do Comitê de Direitos Humanos da Coreia do Norte, afirmam que crimes contra a humanidade continuam sendo cometidos em grande número nas prisões norte-coreanas.
De acordo com informações, o relatório informa que as prisões têm o apoio do Estado com o intuito de eliminar ameaças realizadas contra a liderança ou ideologia do país.
“As pessoas são presas sistematicamente sem julgamento [ou seja, sem possibilidade de defesa] e são intencionalmente subjugadas a sofrimentos físicos e psicológicos, além da privação de direitos básicos na prisão”, explica o relatório.
“Os cristãos são alvos especiais na prisão, pois ficam sob constante vigilância e recebem tratamentos piores durante a detenção”, continua o relatório.
“Eles são submetidos às piores formas de tortura e forçados a incriminar uns aos outros durante os interrogatórios”, disseram os pesquisadores.
“O Estado considera o aumento do cristianismo no país uma séria ameaça, já que os cristãos não prestam culto às autoridades e também por causa dos trabalhos de organizações sociais e políticas cristãs que não seguem a ideologia do governo”, disse o relatório das Nações Unidas sobre Direitos Humanos na Coreia do Norte em 2014.
Além de perseguir cristãos, a Coreia do Norte também executa aqueles que insistem em seguir a Cristo.
A lei do pensamento anti-reacionária, após promulgada, tem dificultado a vida dos cristãos e líderes das igrejas clandestinas na Coreia do Norte.
Apesar dessas circunstâncias, a igreja norte-coreana não para de louvar a Deus através de suas ações.