por que temos quatro evangelhos?
Para alcançar os quatro cantos da terra (Ap 4.6; 7.1; 20.8); como o rio do Jardim do Éden que possuía quatro afluentes para regar a terra! Começando por (1) Jerusalém, estendendo-se por toda a (2) Judeia, (3) Samaria e alcançando (4) os confins da terra. Para alcançar todas as pessoas, de todas as (1) tribos, (2) povos, (3) línguas e (4) nações (Ap 5.9), e também para ser semeado sobre os quatro tipos de solo (Mt 13) pois os quatro Evangelhos também foram escritos para distintos destinatários: Mateus escreveu para a comunidade judaica, Marcos para os romanos, Lucas para o gentio Teófilo (Lc 1:1-4) e João para que o mundo inteiro saiba que Jesus é o Unigênito de Deus que veio para possibilitar a salvação para todo mundo (Jo 3.16). Por que há quatro elementos na natureza: terra, água, fogo e ar. Para que a semente do Evangelho fosse plantada em toda a terra (Mt 13), caindo como água que traz a vida (Sl 72.6; Dt 32.2; Os 6.3 e Jo 7.38), queimando como fogo para desfazer as obras do diabo (Lc 12.49; 1 Jo 3.8; Hb 1.7; Is 6.6; 2 Sm 22.13; At 2.3), agindo como luz que espanta as trevas (Jo 1.9; 8.12; 9.5 e 11.19), espalhando-se pelo mundo como o ar que é capaz de penetrar nas cavernas mais profundas e escuras da terra (Ez 37.9; Jo 3.8 e At 2.2). Para abranger as quatro estações do ano. O Evangelho de Cristo diz respeito a todos os tempos e fases da vida. “Porque diz: Ouvi-te em tempo aceitável e socorri-te no dia da salvação; eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação” (2 Co 6:2). Para vislumbrarmos a vida e obra de Cristo de todos os ângulos de um perfeito quadrado, a fim de termos uma visão mais completa, profunda e detalhada dos quatro ofícios de Cristo: Rei, Profeta, Sacerdote e Deus. Para fundamentar o Tabernáculo de Deus com os homens sobre as “quatro colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro” (Ex 26:32), onde a madeira simboliza a sua humanidade e o ouro a sua divindade. Ali também se vê o véu, que possui a figura dos querubins que, em Ez 10.15, são denominados de seres viventes, o que nos remete aos quatro seres viventes do Apocalipse (4.6 cp. Ez 1.5-28), onde cada um deles representa uma das quatro características de Cristo que vemos destacadas em cada um dos quatro Evangelhos! O primeiro ser vivente é semelhante a um leão (Ap 4.7), representando Jesus como Rei (ou Messias) como também se vê ressaltado no Evangelho de Mateus, que apresenta Jesus como Messias, salientando Sua majestade. É o Evangelho que mais referências faz às Escrituras do Antigo Testamento, utilizando a genealogia para demonstrar aos judeus que Jesus é da linhagem de Davi. O segundo é semelhante a um bezerro, que representa a Jesus como servo humilde e sofredor, como também é retratado no Evangelho de Marcos, cujo versículo chave é: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45). O terceiro possui um rosto semelhante a um homem, representando Jesus como o Filho do Homem, expressão que aparece 28 vezes neste que é o Terceiro Evangelho, “porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19:10). Único Evangelho cuja genealogia vai até Adão, pai da humanidade. Sendo o único também Evangelho que descreve o nascimento e a infância de Jesus. As narrativas de Lucas sãos as que possuem mais cor humana, descrevendo eventos da vida cotidiana, eventos cheios de emoções humanas. Enquanto os três primeiros animais pertencem a terra, o quarto ser vivente é semelhante a uma águia, que voa no céu! A divindade de Cristo é aqui destacada do mesmo modo como o é no Quarto Evangelho! Jesus é descrito como o Logos divino, como o Criador, o Eu Sou, o Unigênito do Pai, digno de adoração. “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20:31). Para confirmar a veracidade dos fatos através do relato de várias testemunhas (2 Co 13:1; Hb 2:3). Mateus, Marcos e João foram testemunhas oculares e Lucas foi um cuidadoso historiador que se valeu do testemunho verbal dos Apóstolos. E para “poderdes perfeitamente compreender, com todos os santos, qual seja a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus” (Ef 3:18-19) Para que a multiforme graça e sabedoria do Evangelho de Cristo pudesse ser contemplada por você! “Arrependei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1.15).
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