Ecumenismo poderá levar Assembleia de Deus a ordenar pastores homossexuais, alerta Altair Germano
A notícia da participação do bispo Abner Ferreira em um evento ecumênico organizado pelo Vaticano motivou o pastor Altair Germano a usar suas redes sociais para reprovar os gestos de aproximação com outras religiões.
Altair Germano, que é presidente do Conselho de Doutrina da Assembleia de Deus em Abreu e Lima (IEADALPE), publicou um posicionamento contundente em sua página no Facebook contra o “pentecostalismo ecumênico, sincrético e inclusivo”.
“Depois do ecumenismo e do sincretismo religioso, a próxima militância de alguns pentecostais brasileiros (acadêmicos, líderes, políticos etc.) poderá ser pela ordenação de homossexuais ao ministério nas Assembleias de Deus no Brasil. Não duvido disso”, alertou.
Reiterando sua postura ortodoxa e intransigente na defesa da doutrina assembleiana, o pastor Altar Germano acrescentou que, assim como “eles são livres para assim fazer, e eu sou livre para discordar deles”.
Sem citar nomes, Germano argumentou que seu posicionamento é pura e simplesmente bíblico: “Discurso de ódio? Não. Apenas alinhamento com aquilo que a Bíblia diz, e que acredito ser verdade absoluta em questão de fé (1 Co 5.9-11; 6.10-11; Ap 22.14-15)”.
Em declaração dada ao portal JM Notícia, Germano explicou o motivo de sua vigilância: “Se não pararmos, a tendência é que sejam incluídas pautas feministas, pautas progressistas como ocorreu recentemente na Igreja Presbiteriana, Igreja Batista entre outras”, disse, referindo-se a algumas das convenções dessas denominações nos Estados Unidos.
No Brasil, tanto o Concílio Supremo da Igreja Presbiteriana do Brasil quanto a Convenção Batista Brasileira adotam postura teológica conservadora e refutam as influências das pautas progressistas.